Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.
O ex-militar Jair Messias Bolsonaro não foi expulso do Exército brasileiro por má conduta. No entanto, enfrentou um processo de expulsão na década de 1980, quando era capitão. As acusações envolviam planos de explodir bombas em unidades militares no Rio de Janeiro, em um protesto contra os baixos salários dos militares.
O Conselho de Justificação Militar (CJM) votou pela expulsão de Bolsonaro, mas o Superior Tribunal Militar (STM) reverteu a decisão por 9 votos a 4, absolvendo-o das acusações.
Embora não tenha sido expulso, Bolsonaro deixou o Exército no ano de 1988, para seguir na carreira política.
Depois de um mandato de vereador pela cidade do Rio de Janeiro, interrompido antes do final para poder se candidatar a deputado federal, Jair teve sete mandatos como deputado federal (28 anos) e um mandato de presidente da república (4 anos).
Somando-se esse período na política nacional foram 35 anos na vida pública entre o poder legislativo e o executivo. Neste longo período procura-se algum projeto, lei ou discurso em favor dos mais pobres. Algo de bom que esse sujeito possa ter feito em sua agem medíocre pelo baixo clero da política. Seus seguidores ao serem questionados não conseguem lembrar de nada.
Um vagabundo, na acepção da palavra, que ainda contratou funcionários fantasmas, promoveu rachadinha no gabinete e só fez levar vantagens em benefício próprio. O que lhe possibilitou a compra ao lado dos familiares de cerca de 107 imóveis, 51 adquiridos com dinheiro.
Constituiu família após três casamentos, todos os filhos se estabeleceram mamando na política, todos protegidos por Bolsonaro contra investigações enquanto ele estava na presidência. Nunca em tempo algum, um político mentiu tanto.
Analistas políticos e estudiosos da mente humana ainda não conseguiram estabelecer um paralelo para entender os motivos que levaram tantos brasileiros a darem nas urnas os votos a Bolsonaro. Mais incrível ainda é mesmo depois de uma gestão nula e sem projetos voltados para a nação e a sociedade, ainda estarem apoiando esse político tosco.
Seu legado tem 700 mil mortes na pandemia por sua resistência e demora para a aquisição de vacinas. Disseminação de ódio aos adversários e seus partidos. Falsificação do cartão de vacinas contra a Covid. Apropriação indevida de joias (presentes) pertencentes à União. Planejamento de um golpe de Estado com a inclusão no plano do assassinato do presidente e vice-presidente eleitos na eleição de 2022, além do Ministro do STF Alexandre de Moraes. Além da corrupção no MEC, INSS e outros órgãos sem que o presidente na época tomasse ao menos uma iniciativa para combater os desvios de recursos públicos.